DISCIPLINA F840 A
MÉTODOS DA FÍSICA EXPERIMENTAL-PARTE DE ÓPTICA
CURSO DO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2002

Prof. José J. Lunazzi

Lab. Óptica - Pavilhão do IFGW (ao lado da Engenharia Civil)

fones (atualizados a 2007) 3521-2451, Interno 12451

lunazzi @ ifi.unicamp.br

http://geocities.com/lunazzi => Ensino de Óptica

Laboratório: http://www.ifi.unicamp.br/~accosta

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Normas do curso.

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1) A parte de óptica do curso será composta de 7 aulas, nas quais serão realizadas 5 experiências. Haverá 1 aula de introdução e discussão geral dos experimentos mais 5 aulas correspondentes uma a cada experimento restante. O grupo que fizer uma das experiências eletivas (não poderá haver repetição da eletiva, em caso de sobreposição de interesse haverá sorteio) apressenta o seminário sobre ela na aula seguinte, em meia hora de exposição mais 15 minutos de discussão. 1 aula para apresentação do último dos seminários por grupo e discussão sobre os experimentos realizados, e 1 aula para prova.

2) Haverá experiências demonstradas pelo professor, no máximo uma por aula e com a duração de no máximo meia hora.

Essas experiências e as relatadas pelos outros grupos no seminário constituirão também matéria para a prova.

3) As experiências serão feitas em grupos de até 3 alunos. Cada grupo deve entregar um relatório sobre cada uma       das  experiências realizadas que pode ser entregue até o dia anterior da aula seguinte. A entrega será por meio        eletrônico: diskete no laboratório do Prof. Lunazzi (Laboratório de Óptica, Pavilhão da Física, ao lado da Engenharia Civil) ou mensagem na lista F 840 do servidor YahooGroups onde devem se inscrever. A lista serve para garantir que a entrega foi feita, pois pode-se verificar a existência do arquivo nela, e também para comunicação do professor com os alunos durante a semana. Para os relatórios deve ser usado qualquer versão do editor MS Word, fechando o acesso ao arquivo com palavra secreta que o professor terá, e em formato de texto enriquecido (Rich Text Format .rtf), depois comprimido pelo programa Zip (.zip), ou formato Acrobat (.pdf). Assim, um arquivo .doc devera ter o acesso fechado por palavra chave, ser salvo como .rtf e depois comprimido (.zip). Dizem que com o programa Ghostscript se pode passar de Word a Postscript (.doc a .ps)  e depois de este a Acrobat, que sería mais práctico que instalar o programa gratuito FREEPDF. No formato .pdf obtido usando o editor Acrobat deve ser permitida a alteração do texto e a impressão.

4) Se um aluno faltar no dia de aula perderá a experiência e a nota correspondente será zero.

Isto pode acontecer no máximo em até 25% das aulas (frequência permitida) mas também o atraso na chegada será computado, pois é no início da aula que o encaminhamento para o trabalho é feito pelo professor.

5) Critério de avaliação da parte de óptica:

 Média de Óptica = (Nota da Prova + Média dos Relatórios)/2 ; Uma experiência exige que os alunos apressentem um seminário, e o relatório da experiência onde for realizado seminário terá peso 3. Entrega-se um relatório por grupo, a nota de relatório é considerada de grupo mas poderia ser individualizada eventualmente, por medio de preguntas que o professor fizer ao aluno. A prova inclui, além de perguntas sobre as experiências, demonstrações e seminários, uma avaliação prática da capacidade de montagem e manipulação das experiências, e perguntas sobre a teoría utilizada nelas.

Média de F-840 = (Média de Óptica + Média de Raio-X)/2

 


Ementa (experiências do curso) Volte para vé-la atualizada, após as experiências 1 e 2.


Primeira aula 07.03.2002

1) Normas do curso, formação de grupos e distribuição de cronograma de experiências.

2) Descrição do cálculo e estimativa de erros pelo método de cota máxima e de aproximação diferencial.

Referência: apostila de erros, Prof. Lunazzi (feita para eletricidade, tem validade geral).

3) Introdução teórica ao índice de refraçao e apresentação de equipamentos para sua medição:
- Prisma e goniômetro.
- Refratómetro de Abbe.
- Sistema por ângulo de Brewster.

4) Introdução á manipulação e utilização de espelhos, lentes e objetivas.

Referência: Apostila sobre "Introdução a Imagens" trata de sombras e câmara de furo, de onde saem princípios básicos para a óptica geométrica. Veja o trabalho de fotógrafos artistas com câmara de furo.

5) Introdução à fotografia, descrição e manipulação de aparelhos fotográficos.

6) Descrição das experiências do curso.

7) Introdução a holografia: vídeo "Introdução a holografia" (15 min)
Descrição do procedimento prático da tomada de um holograma (experiência holografia básica.

 


Segunda aula 14.03.2002

Realização das experiências 1 e 2 (n e Co) segundo a sequência indicada na lista de alunos. De cima para baixo, o primeiro aluno que aparece de um grupo, leva a indicação da experiência que o grupo vai fazer.


0 e 1 correpondem à presença, e vai multiplicar pelo valor da nota do relatório. Meia falta (chegada atrasada) corresponde a 0,5.



                          OBSERVAÇÕES SOBRE OS RELATÓRIOS (ANO 2001)

Descrevem erros típicos acontecidos, e podem ser úteis para cursos futuros. O marcarei com cor diferente (roxo) para não confundir quando apareçam os de 2002.


COMENTÁRIOS AOS RELATÓRIOS DA EXPERIÊNCIA 2 (ANO 2001)
(MEDIDA DO ÍNDICE DE REFRAÇÃO).

TIPOS DE ERROS HAVIDOS
1) Existência do índice de refração por causa da presença de dipolos. Isto esclarece que, em geral, o n de um meio que pode dilatar-se vai diminuir com a temperatura. (prescindível, mas foi comentado na primeira aula).
2) Explicação do ângulo de Brewster pela simples razão de não haver emissão no eixo dos dipolos (foi explicado na primeira aula). (-1p)

3) Existência da interferência na reflexão pelo filme.
4) Faltou calcular o valor do erro, que tem uma fórmula que resulta de derivar a eq. n = tg TETA respeito de TETA, e aplicando o erro em TETA temos o erro em n. (-1p)
5) Não se pode usar ponto onde deve ser usado vírgula, para separar os decimais. Da erros de um fator de mil.(-1p)
6) O valor obtido com o refratômetro e o valor obtido pelo ângulo de Brewster podem ser considerados compatíveis desde que o segundo contenha, na margem de erro, ao primeiro, que é mais preciso. Não faz sentido comparar os valores sem considerar o erro de medição, é falta grave. (-3p)
7) O valor de erro se obtêm: experimentalmente, variando minimamente o ângulo até o ponto onde se começa a perceber uma variação na intensidade. No ângulo de Brewster isto pode valer de 0,5o a 1o. Teoricamente, temos a derivada da tangente, que vai nos dizer quanto esse erro de ângulo afeta ao erro de índice.(-1p)
8) No valor de erro entra também a flutuação de intensidade do lêiser, mantendo o ângulo constante observamos durante um minuto ou mais a leitura do detector. O detector deve estar bem no escuro, pois luminosidade do ambiente afetariam. De fato, não se chega em intensidade nula, e esse pode ser um dos motivos. Outro, falta de polarização do lêiser. Outro, falta de alinhamento. (-1p)
9) O refratômetro de Abbe deveria ter uma explicação, algo mais que dizer “funciona pelo ângulo limite”. Um esquema, como temos na página do Costa. A equação n=1/senTETA tem de diferente o que com n=tgTETA para ser tão mais preciso o método? (-1p)


OBSERVAÇÕES SOBRE A EXPERIÊNCIA 3 (ANO 2001)
(MEDIÇÃO DO COMPRIMENTO DE COERÊNCIA)
TIPOS DE ERROS HAVIDOS

2) Graficamos os dados e fitamos [OBS.: “FITAR” SERÍA “COLOCAR FITAS” “OLHAR FIXO” OU “CASAR”, “APROXIMAR”?  a curva que melhor se ajusta os pontos.

3) Verificamos também a linearidade da fotomultiplicadora, utilizando um filtro de 50% OBS.:  50% ±QUANTO? E QUANTO FOI A LINEARIDADE? de atenuação.

4) DE QUANTO É A BARRA DE ERRO, SENDO QUE OS PICOS DE MÁXIMOS E MÍNIMOS CAEM SEMPRE EXATAMENTE NOS PONTOS DE MEDIÇÃO?

6) de Lc = (1.,50±0.,02)mm  OBS.: (1,50±0,02), PEDIR AO COSTA PARA CORRIGIR OS PONTOS PELAS VÍRGULAS NAS APOSTILAS

7) MEDE-SE Lc=(3,14±0,02)mm . Os erros atribuídos a estes valores foram calculados dividindo-se o erro na voltagem, que era de 1 Volt, pelo coeficiente angular do gráfico da figura 4. [OBS.: NÃ CONSIDEROU A DISPERSÃO DOS VALORES, QUE APARECE NA FIG. 4 AO REDOR DA RETA ASSUMIDA. O ERRO É BEM MAIOR QUE 0,02](-2p)

8) Comparando os comprimentos de coerência obtido pelos dois métodos obtivemos para a luz branca 1,69±0,02 mm (método interferométrico) e 1,50±0,02 mm (medida do espectro) e 3,14±0,02 mm (método interferométrico) e 3,06±0,05 mm (medida do espectro). Estes valores mostram boa concordância [OBS.: QUANTO FOI “BOA”?]

9) [OBS.: ONDE ESTÁ INDICADA A LARGURA NOS GRÁFICOS?]

10) [OBS.: FALTOU CALCULAR O ERRO EXPERIMENTAL: NO PRIMEIRO CASO, POR EXEMPLO, NAS CALIBRAÇÕES, NO SEGUNDO, O DA LARGURA, SOBRE TUDO NAQUELAS CURVAS COM PERFIL MELHOR DEFINIDO.]

11) Apesar dessa discrepância, todas as medidas estão dentro da ordem de grandeza esperada.[OBS.: QUANTO É A ORDEM DE GRANDEZA ESPERADA?]

12) [OBS.: QUANTO FOI O ERRO PARA A MEDIDA POR VISIBILIDADE? QUANTO FOI O ERRO DAS CALIBRAÇÕES? (-1p)]

13) EM AO MENOS DOIS RELATÓRIOS NOTOU-SE GRANDE SEMELHANZA DE ESTILO, QUASE QUE TEMOS AS MESMAS FRASES EMBORA NÃO LITERALMENTE.



OBSERVAÇÕES SOBRE A EXPERIÊNCIA 4,  TRANSFORMADA DE FOURIER (ANO 2001)
 

                    QUAL É O DIÂMETRO DO FEIXE QUE INCIDE NO FURINHO?

   COMO POSSO MEDIR O DIÂMETRO DO FURINHO SE ILUMINO COM LUZ COLIMADA (O FEIXE
                                   DIRETO DO LÊISER, P.EX.)?

    PORQUE EXPANDIMOS AO FEIXE LÊISER? PORQUE NÃO O FOCALIZAMOS SIMPLESMENTE?
                        QUANTO SERÍA NUMÉRICAMENTE A DIFERENÇA?

                    A INTENSIDADE QUE ILUMINA AO OBJETO É UNIFORME?

                    COMO INFLUENCIAM AS ABERRAÇÕES DAS OBJETIVAS?
                               (despreze as da objetiva de microscópio).

               O QUE ACONTECE SE NÃO COLIMAMOS AO FEIXE CORRETAMENTE?

                       NO QUE SE TRANSFORMA UMA LINHA DO OBJETO?

      O QUE EXPLICA A SIMETRÍA DA FIGURA TRANSFORMADA MESMO QUE O OBJETO SEJA
                                        ASSIMÉTRICO?

   PORQUE A IMAGEM DE OBJETO ASSIMÉTRICO, QUE É UMA DUPLA TRANSFORMADA, NÃO É
                                          SIMÉTRICA?

   O QUE DIFERENCIA A TRANSFORMADA DE TRÊS OU CINCO ABERTURAS CIRCULARES DA DE
                                             DUAS?

NÃO FOI USADO O DETECTOR.

NÃO FORAM OBSERVADAS NA TRANSFORMADA DE FOURIER DO LOGO DA UNICAMP AS RETAS
QUE CORRESPONDEM A LINHAS DA FIGURA, INCLUSIVE TENDO UMA LINHA QUE QUEBRA A
SIMETRIA (NÃO EXISTE DO OUTRO LADO DO CENTRO).

NÃO FOI FEITA A ATIVIDADE SUGERIDA, DE MEDIR O DIÂMETRO DO FURINHO PELA
DIVERGÊNCIA DO FEIXE.

NÃO PARECE TER SIDO CONSULTADA A APOSTILA DO PROF. LUNAZZI SOBRE DIFRAÇÃO NEM O PAINEL FOTOGRÁFICO SOBRE TRANSFORMADA DE FOURIER (disponibilizadas na ementa).



OBSERVAÇÕES SOBRE A EXPERIÊNCIA c,    MOSTRADORES DE CRISTAL LÍQUIDO (ANO 2001) .

Faltou comentar o processo físico pelo qual o campo gira junto da hélice , perfeitamente, sem haver outra componente que geraria uma seleção de cor por interferência. Há um problema no livro do Resnick-Haliday IV que comenta o caso dos polarizadores sendo usados para girar o plano de polarização de 90 graus, e a eficiência em função do número de polarizadores.


Atualizado 07.03.2002