O FÍSICO GLEB WATAGHIN FOI ESPERANTISTA |
FRAGMENTO DA ENTREVISTA ONDE ENTRA O ESPERANTO
G.W. – Eu saí em fins de 19. C.E.S. – Foi direto para a Itália? G.W. – Não. Fomos para a Turquia, para Calipode, para Belgrado e depois chegamos a Trieste. Depois fomos para Turim, porque Turim era uma cidade que sofria o pool da cinematografia. E na indústria cinematográfica era fácil ganhar pelo menos o necessário para uma família. Eu tinha pai, mãe e um irmão que eu devia sustentar. Aí eu estava com 19 ou 20 anos. Então, entrei para o cinema. Mas apesar disto foi na universidade... Mas eu fazia de tudo: Estatística, tocava piano, fazia de tudo. Por sorte, recebi um preparo secundário bom. Dei aulas até de Latim, não somente de Matemática. Eu fazia para o meu professor – grande amigo e grande professor matemático – traduções do Russo para o Esperanto. Precisava arranjar mais, mas isto não me ajudava muito a estudar. Muito dispersivo. Comecei a fazer ciência muito tarde, nas vizinhanças dos 30 anos, o que significa que perdi os anos melhores. |
Gleb Wataghin e Zeferino Vaz, fundador da UNICAMP |