Veja a figura 1 (interferômetro de Mach Zender):
Eu entendo que na refletividade de 100% não ha defasagem por ser camada metálica com toda a carga livre. Por outro lado, isto não faz diferença no resultado final, pois ha cancelamento.
Os espelhos são ideais e não tem suporte dielétrico, flutuam, como os divisores de feixe de película ultrafina que existiam numa época, e não absorvem. Acredito possamos considerá-los como de espessura nula, evitando ter de considerar a segunda reflexão.
Minha dúvida é: Qual é a defasagem nos espelho de refletividade 50% ? (na reflexão, acredito que não existe defasagem na transmissão). Chamo-a de F.
Vejamos os raios que chegam no sistema 1:
O que chega por cima, sofre uma vez F. O que vem por baixo também --> Diferença de fase: 0
Vejamos os raios que chegam no sistema 2:
O que chega por cima, não sofre F. O que vem por baixo sofre 2F --> Diferença de fase: 2F
Seja: F
= 0 ou PI , não tem como (1) ser
construtivo quando (2)
é destrutivo, p.ex., e teriamos máximo de interferência nos dois sistemas.
Se coloco uma lâmina de vidro perpendicularmente de maneira a defasar
PI no braço de cima, teria mínimo nos
dois sistemas: Como fica a conservação da energia luminosa que entrou e
não sai do interferômetro?
O que você opina?
Prof. Lunazzi
16.10.98
corrigido em 13.11.2018 (uns vinte anos depois)