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- 1o semestre de 2002
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- EXPERIÊNCIAS
1)
MEDIDA DO ÍNDICE DE REFRAÇÃO, REFLETÂNCIA DE INTERFACES
(n)
2) COERÊNCIA E LARGURA
ESPECTRAL (Co)
3, 4 e 5) TRÊS A ESCOLHER
ENTRE OS SEGUINTES TÓPICOS:
a)
TRANSFORMADA DE FOURIER E PROCESSAMENTO DE IMAGENS (TF)
- b) ESPECTROFOTOMETRIA DE FILMES
FINOS (FF)
c) MOSTRADORES DE CRISTAL LÍQUIDO
(CL)
- d) HOLOGRAFÍA
BÁSICA e HOLOGRAFIA PARA OBSERVAÇÃO
COM LUZ BRANCA (HB).
e) HOLOGRAFIA
INTERFEROMÉTRICA (HI)
- f) GRANULADO ÓPTICO (GO)
- g) POLARIMETRIA E ELIPSOMETRIA
(PE)
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- ROTEIROR.
- ROTEIRO
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- 1) MEDIDA DO ÍNDICE
DE REFRAÇÃO E REFLETÂNCIA DE INTERFACES
- Equipamento Utilizado: 1 lêiser
de He-Ne de baixa potência linearmente polarizado ou um lêiser
de diodo com saída colimada, um polarizador para garantir o estado
de polarização do laser se for preciso, um goniômetro
OX2O (teta, dois teta, onde o braço gira o dobro que a base central),
um fotodetector, um substrato podendo ser de vidro ou silício, o mesmo
substrato com filme, um refratômetro de Abbe para medida do índice
de refração se o substrato utilizado for transparente.
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- Objetivos:
- 1) Medir a refletância de
um substrato (podendo ser vidro ou silício) em função
do ângulo de incidência para as duas direções de
polarização ortogonais (T.E. e T. M.) de um laser de He-Ne.
- 2) Medir a refletância para
o mesmo tipo de substrato coberto com um filme fino dielétrico de fotorresina
positiva AZ 1518.
- 3) Verificar se as curvas obtidas
para os substratos seguem o comportamento teórico previsto fazendo
um ajuste das curvas experimentais nas relações teóricas.
- 4) Calcular, a partir da curva
para polarização T.M., o ângulo de Brewster e consequentemente
o índice de refração para o substrato, medido neste comprimento
de onda l =632,8
nm (He-Ne).
- 5) Comparar este resultado com
o valor tabelado para este material para o caso do silício ou com o
valor medido no refratômetro de Abbe para o substrato de vidro.
- 6) Explicar o comportamento obtido
para as curvas medidas para o substrato com filme. Se for possível,
através das posições dos máximos e mínimos
de interferência estimar a espessura óptica (nXd) do filme.
- 7) Encontrar o ponto de cruzamento
entre as curvas de refletância do substrato e do substrato com filme
ambas para a polarização TM. O ângulo em que ocorre o
cruzamento é o ângulo de Brewster do filme, a partir dele meça
o índice de refração para o filme.
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- Procedimento Experimental:
- 1) Ajustar aproximadamente a direção
de polarização do laser na direção T.M. (isto
pode ser feito girando-se o laser e observando-se o menor mínimo na
reflexão próximo ao ângulo de Brewster)
- 2) Alinhar a amostra e o feixe
laser para que o feixe incida sobre a amostra exatamente no centro do goniômetro
e para que a direção do feixe incidente esteja contida no plano
de rotação do goniômetro. Isto pode ser feito utilizando-se
a reflexão da luz na amostra. Meça também o ângulo
no goniômetro que corresponde ao ângulo de incidência zero
(quando o feixe refletido volta exatamente sobre o feixe incidente).
- 3) Verifique se o seu fotodetector
é linear para as intesidades medidas utilizando um filtro de densidade
óptica ou transmitância conhecida colocado diretamente no feixe
laser.
- 4) Utilizando um polarizador fazer
um ajuste fino na polarização T.M. do laser.
- 5) Medir a intensidade do laser
de He-Ne incidente sobre a amostra (após o polarizador, antes e depois
de cada sequência de medida para levar em conta possíveis flutuações
em sua intensidade).
- 6) Medir a intensidade refletida
em função do ângulo de incidência para a polarização
T.M.
- 7) Aproveitando todo o alinhamento
para a polarização T.M. do feixe laser repetir esta medida para
a amostra com filme.
- 8) Mantendo agora o polarizador
na direção T.M., girar o laser até que a luz transmitida
pelo polarizador seja mínima. Depois girar o polarizador exatamente
de 90 graus. Nesta situação o laser estará alinhado
na direção T.E.
- 9) Repita agora a medida para
o substrato e para o substrato com filme para esta polarização
T.E..
- 10) Caso o substrato escolhido
tenha sido o vidro, faça a medida de seu índice der refração
utilizando o refratômetro de Abbe. Consulte o manual do equipamento,
substitua a fonte pelo laser de He-Ne e considere o fator de correção
do valor medido para o comprimento de onda do He-Ne.
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- Bibliografia:
- 1) G. R. Fowles, Introduction
to Modern Optics
- 2) S. Heavens, “Optical Properties
of Thin Solid Films”, Dover, 3a edição (1965), Canada 1991.
- 3) M. Born and E. Wolf, “Principles
of Optics”, 7a. edição
- 4) F. Abeleès, “Methods
for determining optical parameters of thin films” ” in “Progress in Optics”
vol. II, second edition, North Holland 1968. arágrafo 2.1.2 p.257
- 6) A. R. Reisinger, “Alternative
to Ellipsometry for Characterizing Transparent Planar Thin Films”, Optical
Engineering, Vol. 20, no1, 111-114 (1981).
- 7) Ohara Optical Glass, mini catalog,
35 (1977).
- 8) www.azresist.com/graphics.
- 9) Manuel do Refratômetro
de Abbe, Zeiss - Jena.
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- 2. COERÊNCIA &
LARGURA ESPECTRAL
- Equipamento Utilizado:
- Fonte espectral de luz branca,
filtro interferométrico e filtro de cor, fotodetector ou fotomultiplicadora,
fonte de tensão para o fotodector ou para a fotomultiplicadora, espectrômetro,
interferômetro de Michelson com parafuso piezoelétrico para realizar
pequenos deslocamentos no espelho e cobertura para isolamento térmico,
fonte de alta-tensão para o piezoelétrico e multímetro
para medida da tensão da fonte do piezoelétrico.
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- Objetivos:
- 1) Medir o espectro de emissão
de uma fonte de luz branca e da mesma fonte com dois filtros utilizando-se
o espectrômetro.
- 2) Medir a visibilidade das franjas
de interferência produzidas por esta fonte num interferômetro
de Michelson, utilizando-se o mesmo detector utilizado para levantar o espectro
da fonte. Repetir a medida para esta fonte com os dois filtros.
- 3) Estudar a correlação
entre o espectro das fontes e as respectivas curvas de visibilidade das franjas
verificando a relação entre o comprimento de coerência
e a largura espectral da fonte.
- Procedimento:
- 1) Observe atentamente as instruções
sobre o uso da fotomultiplicadora, EXCESSO DE LUZ QUANDO A FOTOMULTIPLICADORA
ESTÁ SOB TENSÃO A DANIFICA IRREMEDIAVELMENTE.
- 2) Consulte nos manuais a resposta
da fotomultiplicadora ou fotodetetor em função do comprimento
de onda, assim como a resposta da rede do espectrômetro. Se elas não
forem planas na região de comprimentos de onda medidos, devem ser utilizadas
para se corrigir os espectros medidos.
- 3) Verificar o ajuste dos comprimentos
de onda do espectrômetro utilizando-se uma lâmpada espectral de
comprimentos de onda conhecidos. Colocar a fonte espectral na entrada do espectrômetro
e a fotomultiplicadora na saída, medindo apenas os comprimentos de
onda em que ocorrem os picos de intensidade. Eles devem coincidir com os valores
esperados para este tipo de fonte. Caso haja um deslocamento, este fator precisa
ser considerado quando se levanta o espectro.
- 4) Substituir agora a fonte espectral
pela fonte de luz branca e medir a intensidade na saída do monocromador
em função do comprimento de onda.
- 5) Verificar a linearidade da
foto-multiplicadora para as maiores intensidades medidas, colocando-se filtros
de densidade neutra conhecidos.
- 6) Repetir a medida do espectro
(item 4) colocando-se cada um dos filtros entre a fonte e o espectrômetro.
- 7) Considerando-se as respostas
em comprimento de onda da fotomultiplicadora e da rede do espectrômetro
levante os espectros para a fonte de luz branca e para a fonte + filtros.
- 8) Alinhar agora o interferômetro
de Michelson com auxílio de um laser de He-Ne.
- 9) Medir a variação
de tensão necessária para o deslocamento de um determinado número
de franjas (calibração do parafuso piezolelétrico) ainda
com o laser de He-Ne LAMBDA = 633 nm.
- 10) Colocar um difusor na entrada
do Michelson e deslocar o espelho até se obter anéis com o máximo
diâmetro. Nesta condição se está próximo
à diferença de caminho óptico zero entre os braços.
- 11) Substitua então o laser
pela fonte de luz branca e encontra as franjas. Caso necessário utilize
o filtro interferométrico ou uma fonte espectral.
- 12) Varie a tensão no parafuso
piezoelétrico e meça a intensidade dos máximos e mínimos
das franjas em função da tensão no parafuso para a fonte
de luz branca e depois repita o procedimento para a fonte + filtros.
- 13) Faça um gráfico
da intensidade dos máximos e mínimos, em função
do deslocamento do parafuso piezoelétrico para cada caso.
- 14) Faça agora os mesmos
gráficos em função da diferença de caminho óptico
entre os braços do interferômetro. Compare com as curvas anteriores
(13).
- 15) Encontre uma relação
entre a as curvas obtidas nos itens 7) e 14) e relacionando o comprimento
de coerência às larguras espectrais das fontes.
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- Bibliografia
- 1) G.R. Fowles, Introduction
to Modern Optics,.
- 2) H. Marion, Classical Electromagnetic
Radiation.
- 3) A. K. Ghatak, An Introduction
to Modern Optics.
- 4) Notas Experimentais 3 e 7 da
página do Laboratório
de Ensino de Óptica, item F 840..
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- a.
TRANSFORMADA DE FOURIER E PROCESSAMENTO DE IMAGENS
- Elementos:
- Objetos para estudo de difração
(furos, fendas, redes e slides diversos), suporte para estes, fendas e anteparos
para atuar no plano da T.F., detector com amplificador e fonte colocado sobre
um transladador.
- CASO I: Laser de He-Ne de 20 mW,
sistema expansor, filtro espacial e colimador, 2 lentes idênticas pra
realizar a transformada de Fourier e transformada inversa, lâmina de
faces paralelas para ajuste do foco,
- CASO II: Laser de He-Ne de 1-3
mW, sistema expansor, filtro espacial e 1 lente de focal longa (200-500 mm)
para realizar a transformada de Fourier e transformada inversa.
- CASO III: Lâser de diodo
de IAsG (tipo comúm, com emissão vermelha em 650 nm , usado
em ponteiros) e 1 lente de focal longa (200-500 mm) para realizar a transformada
de Fourier e transformada inversa. Filtro espacial.
- Objetivos:
- 1) Aprender a alinhar, expandir,
filtrar e colimar um feixe laser.
- 2) Medir o espectro espacial de
difração (intensidade em função da posição
no plano focal da lente = plano da transformada de Fourier) dos seguintes
objetos:
- a) furo circular,
- b) fenda,
- c) rede de amplitude
- d) rede de fase.
- 3) Comparar os resultados obtidos
com as expressões esperados pela teoria de difração de
Fraunhoffer calculando o diâmetro do furo circular, a largura da fenda,
o período da rede de amplitude e a relação entre a largura
das faixas transparentes sobre o período. Para o caso da rede de fase,
além do período calcular a modulação de fase (variação
da espessura óptica nd da rede), sabendo-se que a relação
dentre a largura das faixas sobre o período é a mesma da rede
de amplitude.
- 4) Processar algumas imagens,
fotografando os resultados dos objetos e suas transformadas antes e depois
de atuar no P.F:
- a) Separar uma rede de um objeto.
- b) Filtrar as baixas freqüências
e altas freqüências de um slide qualquer.
- c) Tomar apenas as segundas ordens
de difração de uma rede e verificar que se obtém uma
rede com o dobro da freqüência espacial da rede original.
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- Procedimento:
- 1) Ajustar primeiramente o feixe
laser para que ele fique paralelo à mesa (mantendo a mesma altura)
e alinhado com o trilho no qual será feito o experimento, com auxílio
de um suporte com uma marcação.
- 2) Ajustar a lente colimadora
(feixe laser deve passar em seu eixo) com auxílio das reflexões
na lente. Deixar espaço para colocar antes dela o sistema expansor
+ filtro espacial.
- 3) Ajustar a lente expansora (objetiva)
utilizando o mesmo procedimento.
- 4) Ajustar agora a distância
entre elas para formar uma luneta (a distância entre as lentes deve
ser igual à soma do foco de ambas). O ajuste fino do foco é
feito observando-se a reflexão da luz após a colimadora numa
uma lâmina de faces paralelas ~ a 45 graus. Quando as franjas de interferência
produzida pelas reflexões na lâmina passarem por um máximo
o feixe incidente está o mais colimado possível.
- 5) Colocar agora os objetos a
serem estudados no feixe de luz colimado e colocar a lente pra realização
de T.F. aproximadamente à distância F do objeto.
- 6) Como as distâncias no
plano da T.F. são muito pequenas para realização da medida
das intensidades com um detector em função da posição
utilizaremos uma objetiva e um suporte microscópico para aumentar e
projetar o plano da T. F. sobre o detector.
- 7) Medir as intensidades em função
da coordenada X com o fotodetector para os diversos objetos descritos no item
2) dos Objetivos.
- 8) Calcular as expressões
para as intensidades esperadas para cada objeto e ajustar as curvas experimentais
nas curvas teóricas encontrando os parâmetros descritos no item
3) dos Objetivos.
- 9) Utilizando-se agora uma câmera
fotográfica, e a lente para realizar a anti-tranformada de Fourier
(recuperar a imagem do objeto), fotografar cada par Objeto X Transformada
de Fourier do Objeto antes e depois de atuar no plano da T.F. para os três
tipos de processamento descritos em 4) dos Objetivos.
- Obs.: o procedimento sofre algumas
alterações nos caso II e III, mas a única tarefa que
não será feita nesse caso é a colocação
de duas objetivas a distância igual à soma das distâncias
focais.
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- Bibliografia:
- 1) "A óptica de Fourier
e a filtragem de imagens no laboratório de ensino", J.J. Lunazzi, Anais
do Simpósio Brasileiro de Ensino de Física, SNEF- Belo Horizonte-MG
1982,
ou painel ilustrativo equivalente do ano 1978.
- 2) Apostila
"Difração: Campo próximo (Fresnel) e campo afastado (Franhoffer)",
J.J. Lunazzi, 1981. Opine sobre ela e sugira melhorias!.
- 3) Modern Optics, G. R. Guenther.
- 3) "Introduction to Fourier Optics",
J. W. Goodman, McGraw-Hill Book Co., New York, N.Y., (1968).
- 4) E.A. Oliveira, P.A.M. Santos,
L. Cescato, G.F. Mendes and J. Frejlich, "Alinhamento Interferométrico
de Sistemas Ópticos", Rev. Bras. de Física e Instrumentação
1, 111 (1985).
- 5) "Holografia", M. Françon,
Paraninfo, Madrid (1972) cap. 5 .
- 6) D. Charrat et al, "Quelques
aspects Récents du Trait. Opt. des Images", Rev. Phys. Appl. 11,227
(1976).
- 7) Apostila do Prof. Lunazzi sobre
fatores quadráticos de fase na transformada de Fourier com uma única
lente.
- 8) Optical Shop Testing, Daniel
Malacara (colimação com lâmina paralela).
- 9) Nota Experimental
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- b)
ESPECTROFOTOMETRIA DE FILMES FINOS
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- Equipamentos:
- Amostras (substratos transparentes
com filmes), espectrofotômetro ?-9 da Perkin-Elmer.
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- Objetivos:
- 1) Medir o espectro de Reflectância
e Transmitância de uma amostra contendo um filme fino e do substrato
puro.
- 2) Obter através destes
dados, utilizando-se os picos de interferência o índice de refração
para este filme em função do comprimento de onda e a espessura
do filme (fora da região de absorção).
- 3) Utilizando-se a espessura calculada
no item anterior obter o coeficiente de extinção e a parte imaginária
do índice de refração deste filme em função
do comprimento de onda.
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- Procedimento:
- 1) Medir os espectros por Reflexão
e Transmissão da amostra e de seu substrato.
- 2) Utilizando-se os valores dos
máximos para a transmitância e refletância (FORA DA REGIÃO
DE ABSORÇÃO) e descontando-se as reflexões no substrato,
calcular o índice de refração do filme para cada par
de picos. Se houver uma tendência bem definida de decrescimento dos
índices de refração com o aumento do comprimento de onda,
traçar um gráfico de n X ?, caso contrário, a dispersão
está dentro do erro experimental e deve-se então tirar uma média
para os valores obtidos para cada par de picos.
- 3) Utilizando-se a posição
em comprimento de ondas dos picos encontrar a espessura do filme.
- 4) Utilizando-se a espessura estimada,
e a medida da transmitância, encontrar o coeficiente de extinção
e a parte imaginária do índice de refração.
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- Bibliografia:
- 1) Heavens, Optical Properties
of Thin Films.
- 2) F. Abeleès, “Methods
for determining optical parameters of thin films” ” in “Progress in Optics”
vol. II, second edition, North Holland 1968.
- 3) P. Rouard and P Bousquet, “Optical
Constants of Thin Films” in “Progress in Optics” vol. IV, North Holland 1965.
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- c)
MOSTRADORES DE CRISTAL LÍQUIDO
- Equipamentos:
- Laser de He-Ne de 0,5 mW com filtro
de densidade neutra, mostrador de cristal líquido com contatos, ponta
de prova, osciloscópio, gerador de funções, fotodetector
e filtros de densidade neutra.
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- Objetivos:
- 1) Entender o funcionamento de
mostradores de cristal líquido.
- 2) Medir a resposta da transmitância
em função da amplitude de voltagem aplicada enter os contatos
do mostrador.
- 3) Medir a resposta da transmitância
em função da frequência da tensão aplicada. Explicar
o comportamento das respostas medidas.
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- Procedimento:
- 1) Posicionar o feixe de He-Ne
devidamente atenuado numa das partes do mostrador e identificar os contatos
que acendem esta parte.
- 2) Alimentar estes contatos com
um gerador de funções com tensões senoidais com amplitudes
nunca maiores que 5 V e nunca maiores que 500 Hz. Utilizando para isto uma
ponta de prova e medindo simultaneamente a tensão no osciloscópio.
- 3) Posicionar o fotodetector no
feixe de laser transmitido pelo mostrador e medir este sinal utilizando-se
outro canal do mesmo osciloscópio.
- 4) Fixe a frequência em
100 Hz e faça a medida da amplitude do sinal transmitido em função
da amplitude de tensão aplicada.
- 5) Fixe agora a voltagem em 2,5
V e faça a medida da amplitude do sinal transmitido em função
da frequência entre 50 e 400 Hz.
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- Bibliografia:
- 1) H. Stegemeyer, “Liquid Crystals”.
- 2) Jürg Fünfschilling
“Liquid Crystals and Liquid Crystal Diplays”, Condensed Matter News, 1 (1)
19991.
- 3) A. M. Figueiredo Neto, F. A.
Tourinhao, Cristal Líquido Magnético no Brasil”, Revista Ciência
Hoje, 13 (77) p. 16 (1991).
- 4) A. M. Figueiredo Neto, Uma
teoria de grande impacto industrial, Revista Ciência Hoje, 13 (78) p.
15 (1991).
- 5) http://www.tel.uva.es/~jperdie/spanish/articulos/lcds/lcd.htm#_Toc414724677
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- d) HOLOGRAFIA BÁSICA
E PARA LUZ BRANCA
- Equipamentos:
- Lêiser de diodo de 2-5 mW,
filmes de alta resolução, revelador e tanque para revelação.
Luz de segurança a diodo verde..
- Objetivos:
- 1) Entender o processo de gravação
e de reconstrução de frentes de onda chamado de holografia,
pelo qual é possível armazenar informação tanto
da amplitude como da fase de ondas luminosas.
- 2) Realizar um holograma de transmissão
(do tipo Leith & Upatnieks-L&U). Fazer a reconstrução
e explicar seu comportamento.
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- Procedimento:
- 1) Escolher o objeto a ser holografado
evitando materiais não rígidos como madeira, papel e pano. Dando
preferência a objetos pequenos tridimensionais que tenham bastante luminosidade
por reflexão ou transmissão, mas que não sejam muito
lisos senão com superfície difusora.
- 2) Posicionar o objeto antes e
próximo ao suporte do filme holográfico onde será feita
a tomada do holograma (técnica de Leith e Upatnieks, os dois feixes
chegam do mesmo lado do filme).
- 3) Dividir a frente de onda (ou
a amplitude) originada no laser de forma que uma parte ilumine uniformemente
a placa fotográfica e a outra ilumine o objeto. Cuide que não
apareça reflexão intensa na mesa, se esta for lisa como as de
granito. Nesse caso, coloque um pano ou papel para evitar a reflexão.
- 4) Desligue as luzes da sala para
ver a cena desde a posição onde estará o filme, iluminando
exclussivamente pelo lêiser e de maneira a não gerar grandes
sombras ou reflexos.
- 5) Verificar se as ondas incidentes
sobre a placa fotográfica têm a mesma polarização.
- 6) Balancear a intensidade entre
os feixes de forma a se obter irradianças aproximadamente iguais (vindas
do objeto e do feixe de referência) sobre a placa.
- 7) Consultar instruções
sobre o posicionamento da placa e o processo de revelação.
- 8) Expor a placa durante
alguns segundos (dependendo das irradianças) obturando o feixe laser
pela colocação e retirada de qualquer objeto na frente do lêiser.
Revelar e deixar secar quebrando as gotas de água residuais (use um
banho de água com umectante se houver).
- 9) Após a secagem da placa,
reposicioná-la na posição em que foi gravada iluminando-a
apenas com o feixe de referência. Ilumine também com feixe antisimétrico
ao feixe de referência e explique o que acontece.
- 10) Repita o procedimento expondo
mais o filme até ficar bem escuro, e branquendo ele depois de revelado.
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- Holografia para luz branca: Gravar
um holograma por reflexão (tipo Denisyuk) e reconstruir com luz branca,
explicar porque este tipo de holograma pode ser reconstruído com uma
fonte de luz branca.
- Repita os procedimentos posicionando
agora o objeto atrás da placa fotográfica para gravar um holograma
por reflexão. Após a revelação ilumine o holograma
com luz branca. Explique porque é possível ver este tipo de
holograma com luz branca.
- Bibliografia:
- 1) "Holografia, A Luz Congelada",
J.J. Lunazzi, Rev. "Ciência
Hoje", jan-fev.1985
- 2) Collier et al, "Optical Holography".
- 3) P. Hariharan, "Holography".
- 4) G. Saxby, "Holography" (disponível
na biblioteca da Fac. de Eng. Elétrica).
- 5) Modern Optics, G. R. Guenther.
- 6) Introduction to Fourier Optics,
J. W. Goodman.
- 7) Página de ensino de
holografia do Prof. Lunazzi http://www.geocities.com/prof_lunazzi/ensino_de_holografia/ensino_de_holografia.htm
- 8) Página (inglês)
da microempresa INTEGRAF http://come.to/makeholograms
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- e) Holografia Interferomêtrica
- Utilize a bancada para holografia
com lêiser de 50 mW com divisor de feixe variável, espelhos e
expansores de feixe com filtro espacial e um pequeno altofalante (cuide para
não usar sinal de excitação muito alto que o deslocaria
de sua fixação) e realize:
- - Holografia interferométrica
instantânea (exposição única revelando placa holográfica
sem retirá-la de sua posição. Cuide para que o reflexo
do feixe de referência na placa não ilumine o objeto, pois introduz
franjas e informação indesejáveis. Altere as intensidades
refletida-transmitida pelo divisor de feixe para que a imagem holográfica
do altofalante tenha intensidade próxima da que vem diretamente do
altofalante (igualação de intensidades melhora o contraste das
franjas). Normalmente, aparecerão franjas parasitas devidas a algúm
leve deslocamento da placa ou do resto do sistema. Tocando levemente com um
fio de nylon ou material brando parecido no cone do altofalante, deverão
aparecer franjas acusando a deformação.
- Ao fazer vibrar o altofalante
para ver os modos de vibração, use o mínimo de amplitude
possível, aquela onde o som é suave, e coloque freqüências
maiores que 1 kHz. Detetando as freqüências que dão maior
amplitude de vibração às franjas, anote-as para realizar
holografia interferométrica por exposição única,
usando agora filme e expondo com o altofalante em vibração (holograma
que dá franjas pela média temporal).
-
- Bibliografia: A mesma de holografia
básica e:
- 1) "Descrição de
experiências de ensino de óptica ondulatória", J.J. Lunazzi,
M.Muramatsu, Anais da 34a Reunião Anual da SBPC, Campinas,
julho de 1982.
- 2) "Holographic interferometry",
Vest, C.
- .
-
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- f)
GRANULADO ÓPTICO
- Equipamentos:
- Lêiser de diodo do tipo
ponteiro com lente de saída regulável, superfície rugosa
brilhante montada sobre suporte com translação nos três
eixos, medidor mecânico de posição (relógio comparador),
corpo de câmara fotográfica com obturador na frente, filme fotográfico
de alta resolução, revelador e fixador. Microscópio ou
projetor de diapositivos.
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- Objetivos:
- 1) Entender a estrutura estatística
da luz espalhada e o procedimento de medição óptica a
distância do deslocamento de superfícies.
- 2) Realizar uma experiência
de medição remota do deslocamento de uma superfície rugosa
qualquer.
- 3) Aplicar a transformada de Fourier
a uma figura com estatística aleatória. .
- .
- Procedimento:
- 1) Escolher uma superfície
rugosa com boa refletividade.
- 2) Iluminar com o lêiser
deslocando por rotação a lente interna, observando a luz espalhada
em um anteparo branco enquanto o diâmetro do feixe iluminador abrange
uma área cada vez maior na superfície.
- 3) Quando a granulação
(moteado) fique tão pequena que seja difícil de se ver, medir
a intensidade e calibrar o tempo de exposição na câmera
fotográfica (aproximadamente 8 s para filme KODAK SO-253, será
bem menos para o filme que usaremos). Expor o filme com o tempo estimado fazendo
exposições duplas e também repetir a tomada com o dobro,
e com a metade desse tempo.
- 4) Revelar o fime e observá-lo no
microscópio. Determinar qual foi o melhor tempo de exposição.
- 5) Calcular três valores
de deslocamento que corresponderiam a distância entre duas fendas, que
na difração gerassem franjas fáceis de serem vista e
medidas (aproximadamente 100 micrometros) .
- 6) Realizar três tomadas
de dupla exposição do granulado fazendo uma translação
lateral horizontal (transversal ao eixo óptico da câmara se tivesse
lente) da superfície igual às distâncias calculadas no
item anterior.
- 7) Realizar três tomadas
de dupla exposição do granulado fazendo
- a) uma translação
lateral vertical da superfície igual a uma das distâncias calculadas.
- b) uma translação
lateral vertical e uma horizontal da superfície iguais à distância
do caso anterior.
- c) uma translação
lateral horizontal e uma longitudinal da superfície iguais à
distância do caso anterior.
- Obtenha o valor da translação
considerando que o valor do deslocamento vai gerar depois, ao difratar pelo
filme, franjas do mesmo tamanho que as de uma fenda dupla separada por
distância igual ao deslocamento. Ecolha assim de maneira a ter franjas
visíveis a olho nu.
- 8) Expor o filme, revelar
e secar quebrando as gotas de água residuais.
- 9) Fazer uma transformação
óptica de Fourier das figuras fotografadas, observar franjas e medir.
Explique o que acontece.
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- Bibliografia:
- 1) "Laser Speckle and its
Applications in Optics", M. Françon, Academic Press (1979).
- 2) J.W. Goodman, "Some Fundamental
Properties of Speckle", J. Opt. Soc. Am. 66, 1145 (1976).
- 3) J.W. Goodman, "Statistical
Properties of Laser Speckle Patterns", in "Laser Speckle and Related Phenomena"
(J.C. Dainty) Springer Verlag, Berlin and New York (1975).
- 4) "Estudio general del desplazamiento
del Speckle", E.N.Hogert, J.J.Lunazzi, N.G.Gaggioli, Rev.Bras. de Fis.Apl.,
V3, N2 (1988) p.134-149.
g) POLARIMETRIA E ELIPSOMETRIA
- Equipamentos:
- Laser de He-Ne de polarizado,
polarizador dicróico, amostras com rotação de polarização,
amostra birrefringente, fotodetector com fonte, filtros de densidade neutra,
polarímetro.
- .
- Objetivos:
- 1) Medida da lei de Malus (dicroismo
de uma lâmina polaroid).
- 2) Medida da atividade óptica
de uma solução (rotação de polaricação).
- 3) Elaboração de
um modelo sobre o experimento de medida do estado de polarização
da luz utilizando luz linearmente polarizada e um analisador (polarizador).
- 4) Medida da birrefringência
e das direções dos eixos de um material birrefringente.
- Procedimento:
- 1) Verificar a linearidade do
fotodetector utilizando-se filtros de densidade neutra.
- 2) Alinhar o laser de He-Ne com
incidência normal sobre polarizador e o fotodetector atrás do
polarizador.
- 3) Medir a intensidade transmitida
em função do ângulo entre o polarizador e a polarização
incidente.
- 4) Ajustar estes resultados à
lei de Malus e verificar sua validade.
- 5) Ajustar agora o polarizador
na posição de extinção da luz incidente.
- 6) Colocar as amostras com atividade
óptica (líquido) entre o feixe polarizado e o analisador, medindo
o ângulo de rotação da polarização através
da rotação do analisador até obter novamente a extinção
de luz.
- 7) Repita esta medida utilizando-se
agora um polarímetro comercial. Compare os resultados.
- 8) Encontre em tabelas a rotação
específica de cada substância utilizada e encontre com isso a
concentração de cada solução.
- 9) Ajustar novamente o analisador
até extinção da luz incidente.
- 10) Colocar a amostra birrefringente
entre o laser e o analisador cruzado, ajustando-a para que a luz incida normalmente
sobre ela e no eixo de rotação do suporte. Gire a amostra birrefringente
até obter o máximo de luz transmitida após o analisador.
- 11) Mantendo a amostra nesta posição,
gire então o analisador de 0 a 360 graus e meça a intensidade
de luz transmitida em função do ângulo do analisador.
- 12) Supondo que a amostra é
birrefringente (cristal uniaxial com dois eixos ortogonais perpendiculares
à superfície), faça um modelo matemático para
os campons elétricos da luz após atravessar o material birrefringente
e o polarizador (analisador), encontrando uma expressão matemática
que descreva a intensidade transmitida medida em função do ângulo
do analisador. (* Suponha que cada uma das duas componentes do campo elétrico
na direção dos eixos do cristal observem índices de refração
diferentes, e que o analisador só transmite luz polarizada na direção
de seu eixo).
- 13) Trace um gráfico com
os dados obtidos, ajustando-os na expressão obtida em 12. Encontre
a partir deste ajuste o atraso de fase produzido pela amostre entre as duas
componentes ortogonais de polarização e os eixos da amostra.
- .
- Bibliografia:
- 1) G.R. Fowles, Introduction
to Modern Optics,.
- 2) G. R. Guenther, Modern Optics.
- 3) Jenkins & White, Fundamental
of Optics
-
-
- Página
do curso F840 do primeiro semestre 2001.